O que a ressonância magnética pode diagnosticar?

A ressonância magnética (RM) é um exame de imagem avançado, que ajuda a diagnosticar e definir estratégias de tratamento para uma ampla gama de doenças. Isso porque, ele possibilita tirar “fotos” do interior do organismo com alto nível de detalhamento, de forma segura, indolor e não invasiva.

Neste artigo, mostramos como o exame é feito, quando é indicado e o que pode diagnosticar. Continue a leitura e saiba mais!

O que é ressonância magnética?

Ressonância magnética é um exame que utiliza um campo magnético e pulsos de radiofrequência para obter imagens, em alta resolução, de órgãos e estruturas internas. Portanto, diferente da tomografia computadorizada (TC), outro exame de imagem bastante efetivo, ela não utiliza radiação.

Mas, você sabia que existem várias técnicas de RM? Dependendo da necessidade, pode-se indicar uma ou outra. As mais solicitadas pelos médicos são:

• angiografia por RM, para analisar o fluxo sanguíneo nas artérias e/ou nas veias.
• espectroscopia por RM, para avaliar distúrbios metabólicos no sistema nervoso e nos músculos, além de detectar a multiplicação de células tumorais;
• RM com protocolo de perfusão, para estimar o fluxo de sangue em áreas específicas;
• RM da coluna cervical, dorsal, lombar ou lombo-sacra, para detectar desarranjos discais e alterações degenerativas, além de avaliar interior do canal vertebral;
• RM ponderada em difusão, para identificar alterações no movimento da água, em células anormais;
• RM com aquisição de imagem ecoplaner, quando é necessário gerar sequências de imagens em poucos segundos;
• RM funcional, para identificar alterações metabólicas durante a atividade cerebral;
• venografia por RM, para avaliar o fluxo sanguíneo, principalmente, nas veias; entre outras.

Como o exame é realizado?

Durante a execução, o paciente permanece deitado em uma máquina tubular, que pode ser de campo aberto ou fechado. O exame pode ser feito sem ou com uso de contraste gadolínio, reconhecido pela baixa taxa de reações adversas.

Se solicitado pelo médico, o contraste é administrado na veia do paciente. Com a substância no organismo, a visualização das áreas sob investigação se torna ainda melhor.

Além disso, caso o paciente tenha dificuldade para permanecer no equipamento, mesmo com o uso de protetores auriculares, pode-se tomar um ansiolítico. A prescrição é feita no local, pelo médico responsável.

Contraindicações

Portadores de alguns tipos de dispositivos metálicos, que podem ser afetados pelo magnetismo, não podem realizar a ressonância magnética. É o caso, por exemplo, dispositivos intrauterinos (DIU), marca-passos, clipes de aneurisma, implantes cocleares, próteses ortopédicas e parafusos.

Por outro lado, aparelhos ortodônticos, hastes para fortalecer a espinha ou mesmo a presença de estilhaços metálicos pelo corpo não impedem a sua execução. Nesses casos, o profissional considera o tipo, o local e o tempo de uso do dispositivo de metal para elaborar o laudo, assegurando sua precisão.

Preparos e orientações

Se o médico tiver indicado o uso de contraste, deve-se fazer jejum. Em média, a restrição alimentar dura de quatro a seis horas, sendo informada no momento do agendamento.

Além disso, determinados tipos de ressonância magnética podem exigir certos preparos. Por exemplo, na RM da próstata, indica-se o preparo intestinal.

No mais, a orientação geral é para comparecer à clínica sem uso de objetos metálicos, como joias, piercings, roupas com zíperes, entre outros. Além disso, deve informar se possui dispositivos de metal no corpo.

Pós-exame

Ao término do exame, o paciente é liberado e pode retomar suas atividades. No entanto, se tiver feito uso de contraste e apresentar reações adversas (leves, como dor de cabeça e/ou náusea), recomenda-se repousar o restante do dia. Além disso, o médico responsável também pode indicar o uso de algum medicamento para aliviar os sintomas associados ao contraste.

Quando a RM é indicada e o que pode diagnosticar?

A ressonância magnética é indicada para o diagnóstico de diversas condições médicas, bem como para a definição dos tratamentos mais efetivos. Além disso, é bastante empregada no monitoramento vigilante de determinados pacientes.

Assim, o exame costuma ser solicitado por diferentes especialistas, geralmente, para obter mais detalhes sobre tecidos moles. Dessa maneira, permite diagnosticar, muitas vezes, precocemente, casos de:

• acidente vascular cerebral (AVC), mal de Alzheimer, esclerose múltipla e outras doenças neurológicas;
• lesões musculares;
• alterações na coluna vertebral e distúrbios ortopédicos (nas articulações, ligamentos, tendões e cartilagens);
• anormalidades hepáticas e do trato biliar;
• trombose venosa profunda;
• distúrbios nos sistemas reprodutores, tanto nos homens como nas mulheres;
• tumores malignos, como câncer de mama, câncer no cérebro e câncer no sistema nervoso, bem como sinais de disseminação;
• e outros acometimentos em órgãos internos.

Além disso, a RM é o exame de escolha para pacientes que:

• não podem realizar a tomografia computadorizada, como gestantes;
• têm alto risco de reação ao contraste iodado, como portadores de problemas renais;
• precisam fazer exames de imagem repetidamente.

Leia também: Ressonância em Cacoal: escolha a melhor estrutura e corpo clínico

Para concluir, se você precisa realizar uma ressonância magnética, procure por uma clínica referência nesse tipo de exame. Moradores de Cacoal (RO) e região têm a vantagem de contar com os equipamentos de ponta e médicos altamente capacitados do Anga Medicina Diagnóstica.

Inclusive, somos o único centro de diagnóstico da região Norte com selo de qualidade CBR em RM, conferido pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem. Possuímos, também, acreditação pelo PADI (Programa de Acreditação de Diagnóstico por Imagem).

Em caso de dúvida, sinta-se à vontade para entrar em contato. Nossa equipe está à sua disposição!

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