Algumas pessoas são diagnosticadas com doenças cardíacas a partir de achados em exames, sem apresentar nenhum sintoma. Outras, porém, podem manifestar sinais que indicam a presença de problemas no coração. Nesses casos, recomenda-se buscar atendimento médico o quanto antes, pois isso pode fazer toda a diferença na reversão do quadro.
Neste artigo, reunimos 5 indícios de cardiopatias que não podem ser ignorados. Veja, também, o que fazer em caso de suspeita e por que é importante realizar os check-ups de saúde preventivos!
Quais são sinais de alerta para doenças cardíacas?
Diversos sinais servem de alerta para as cardiopatias, sendo a angina e a falta de ar os mais comuns. A seguir, saiba mais sobre esses e outros indícios, assim como os possíveis sintomas associados.
1. Angina
A angina costuma ser desencadeada por atividades físicas intensas ou acontecimentos estressantes. Ela ocorre quando as artérias coronárias ficam parcialmente bloqueadas, provocando a conhecida dor no peito. Essa costuma durar menos de 10 minutos e pode se manifestar como:
- um leve desconforto localizado;
- uma sensação intensa de peso ou aperto, que se irradia do centro do peito para os braços, o pescoço e a mandíbula, assim como para as costas e/ou estômago.
2. Falta de ar
A insuficiência cardíaca enfraquece o coração aos poucos, deixando-o sem condição de bombear o sangue pelo corpo adequadamente. Com isso, pode haver um edema pulmonar (acúmulo de líquido nos pulmões), levando à dispneia — mais conhecida como falta de ar. A dificuldade para respirar é sentida, inclusive, ao se deitar.
Além disso, há outros importantes sinais associados. São eles: cansaço, inchaço nos membros inferiores e no abdômen, taquicardia, aumento da frequência urinária à noite, náuseas e perda do apetite.
3. Dor no coração prolongada
O ataque cardíaco, diferente da angina, pode ocorrer sem nenhum gatilho e costuma dura mais. Além da forte dor no peito, irradiada para outras partes do corpo, é comum sentir falta de ar, tontura, náuseas e sudorese fria.
O problema ocorre quando as artérias coronárias ficam completamente bloqueadas. Isso, por sua vez, leva à ocorrência do infarto agudo do miocárdio, o qual pode danificar o músculo cardíaco de maneira permanente e ser fatal.
4. Arritmia cardíaca
Alterações nos batimentos cardíacos, sejam aceleração (taquicardia) ou lentidão (bradicardia) também são indícios de doenças cardíacas. Geralmente, a arritmia é acompanhada de tontura ou desmaio. Dor no peito, falta de ar e sudorese fria também podem ocorrer.
5. Paralisia facial, perda da força muscular e/ou fala enrolada
Sintomas como paralisia facial, perda da força muscular e/ou fala enrolada ou até incapacidade de falar são provocados pelo acidente vascular cerebral (AVC). Nesse caso, trata-se de uma doença cardiovascular.
O que fazer em caso de suspeita?
De acordo com o cardiômetro, indicador da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), as doenças cardíacas e do sistema circulatório são a principal causa de morte no Brasil. Elas são responsáveis por nada menos do que 1.100 óbitos por dia, ou seja, um a cada 90 segundos!
Sendo assim, na dúvida é melhor consultar um cardiologista e avaliar a necessidade de realizar uma investigação. Vale lembrar que muitas doenças não têm sintomas em seus estágios iniciais, sendo identificadas, somente, por especialistas.
Por que é importante realizar os check-ups preventivos?
Fazer os check-ups de rotina periodicamente, assim como ter um estilo de vida saudável, é essencial para a saúde do coração e do organismo como um todo. Os exames cardiológicos, especificamente, são indicados pelo médico cardiologista conforme as necessidades de cada paciente.
É recomendado que pessoas assintomáticas comecem a realizá-los anualmente, a partir dos 35 anos de idade. Caso haja sintomas ou fatores de risco associados, o início e a frequência ficam a critério do profissional responsável. Os principais são:
- hemograma;
- eletrocardiograma (ECG);
- teste de esforço ou teste ergométrico;
- holter 24 horas;
- angiotomografia cardíaca ou coronariana;
- ecocardiograma com doppler;
- monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA);
- ressonância magnética cardíaca.
Esses exames permitem identificar alterações precocemente, possibilitando intervir a tempo de prevenir o desenvolvimento das doenças cardíacas. Caso já estejam instaladas, quanto antes for feito o diagnóstico, maiores as chances de sucesso no tratamento, impactando positivamente na longevidade e qualidade de vida do paciente!
Ficou com alguma dúvida sobre o assunto? Entre em contato para que possamos ajudar!
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