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Conheça os sintomas de câncer no reto e como se prevenir

Atualizado em: 05/03/2024 | Publicado em:

Dor ao evacuar, presença de sangue nas fezes, sensação de empanzinamento contínua… Você sabia que esses e outros incômodos podem ser sintomas de câncer no reto? Portanto, quando o organismo apresenta alterações, a recomendação é clara: procure ajuda médica e faça um check-up de saúde!

Neste artigo, explicamos os principais aspectos a respeito dessa neoplasia, bem como mostramos seus possíveis sinais e como se prevenir. Continue a leitura e informe-se a respeito!

O que é o câncer retal?

Câncer retal é o tumor gastrointestinal maligno, que se desenvolve na parte final do intestino grosso, na região entre o cólon e o ânus. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se a ocorrência de 45.630 novos casos de câncer de cólon e reto para cada ano do triênio de 2023 a 2025, o que faz dele bastante incidente. O recorte estatístico sobre o câncer retal, especificamente, não está disponível.

Causas e fatores de risco

O câncer no reto se desenvolve, na maioria dos casos, a partir de mutações genéticas ocorridas nas células de pólipos (lesões benignas presentes na região). Em relação aos fatores de risco, destacam-se:

  • sedentarismo;
  • obesidade;
  • alcoolismo;
  • tabagismo;
  • má alimentação, rica em alimentos processados e ultraprocessados;
  • presença de pólipos colorretais;
  • histórico familiar de câncer colorretal;
  • preexistência de doenças inflamatórias intestinais (como a Doença de Crohn e a retocolite ulcerativa);
  • exposição ocupacional à radiação (raios X e gama); entre outras condições.

Sintomas de câncer no reto

Assim como nos demais tumores gastrointestinais, os sintomas de câncer no reto não surgem em estágios iniciais. No entanto, conforme avança pode provocar sinais inespecíficos, ou seja, comuns a diversas outras doenças. São eles:

  • desconforto abdominal;
  • dor ao evacuar;
  • hematúria (sangue visível nas fezes);
  • diarreia ou prisão de ventre constantes;
  • sensação de empanzinamento frequente;
  • mudanças no apetite;
  • perda de peso, aparentemente, sem justificativa.

Além desses, se o tumor retal estiver disseminado, surgem outros sintomas, relacionados à invasão de estruturas ou órgãos vizinhos ou metástases à distância. É o caso, por exemplo, de:

  • edemas (inchaços) nos membros inferiores;
  • infecções urinárias de repetição;
  • aumento do volume abdominal;
  • ascite (acúmulo de líquido no abdome);
  • tosse e/ou da falta de ar;
  • dores ósseas;
  • redução da função intestinal.

Diagnóstico

O diagnóstico de câncer no reto é feito pelo médico oncologista. Para investigar a suspeita da doença, o especialista costuma solicitar exames como:

  • pesquisa de sangue oculto nas fezes;
  • colonoscopia ou a retossigmoidoscopia;
  • biópsia.

Caso o tumor seja confirmado, realizam-se exames complementares para determinar seu estadiamento (estágio de desenvolvimento). Entre eles, o especialista pode solicitar:

  • ressonância magnética ou tomografia computadorizada por emissão de pósitrons;
  • testes de marcadores tumorais.

É possível preveni-la?

Certamente. De acordo com o Inca, o câncer colorretal tem elevado potencial de prevenção. Para tanto, deve-se adotar um estilo de vida saudável e realizar os check-ups médicos periódicosreduzindo os fatores de riscos associados ao seu desenvolvimento.

rastreamento dos cânceres colorretais consiste na identificação de pólipos. Sabe-se que o período entre o surgimento dessas lesões e a possível transformação em um tumor maligno leva entre 10 a 15 anos.

Por isso, o acompanhamento regular pode, muitas vezes, prevenir a ocorrência da neoplasia. Afinal, uma vez que os pólipos sejam identificados, recomenda-se removê-los.

Além disso, mesmo que o rastreamento detecte um tumor já instalado, quando isso ocorre em estágios iniciais, as chances de cura aumentam consideravelmente! Dessa maneira, indica-se que todas as pessoas, a partir dos 45 anos, façam exames regulares para prevenir a doença.

No caso daquelas com sintomas de câncer no reto e/ou fatores de risco para desenvolvê-lo, é preciso conversar com o médico responsável. Cabe a ele avaliar a necessidade de iniciar o rastreamento mais cedo, aumentando as chances de prevenir ou diagnosticar, tratar e curar a doença mais facilmente.

Esperamos que o artigo tenha esclarecido suas dúvidas. Mas, se ainda restarem questões não respondidas, sinta-se à vontade para entrar em contato e nos perguntar! A equipe Anga está à sua disposição!

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