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Os tipos de câncer mais comuns em homens e mulheres

Atualizado em: 13/02/2023 | Publicado em:

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), para cada ano do triênio 2023-2025, serão registrados 704 mil novos casos de neoplasias no País. Entre elas, os três tipos de câncer mais comuns são o câncer de pele não melanoma, o câncer de mama e o câncer de próstata.

Neste artigo, mostramos quais cânceres mais atingem homens e mulheres nos estados da região Norte. Além disso, explicamos como os exames preventivos ajudam no combate à doença, aumentando as chances de cura. Aproveite a leitura!

Incidência do câncer no Brasil

Para o triênio 2023-2025, o Inca prevê a prevalência de 21 tipos de câncer no Brasil. Em comparação ao levantamento anterior, duas neoplasias foram inclusas: os cânceres de pâncreas e de fígado.

Vale destacar que o último, especificamente, aparece entre os 10 tumores mais incidentes na região Norte do País. Sua ocorrência se relaciona às infecções por hepatites B e C e às doenças hepáticas crônicas (DHC).

A seguir, veja a porcentagem dos cânceres (considerando as localizações primárias dos tumores, em ambos os gêneros) mais recorrentes em todo o Brasil:

  • 31,3% (câncer de pele não melanoma);
  • 10,5% (câncer de mama feminina);
  • 10,2% (câncer de próstata);
  • 6,5% (câncer de cólon e reto);
  • 4,6% (câncer de pulmão);
  • 3,1% (câncer de estômago).

Tipos de câncer mais comuns em homens

câncer de próstata é o mais incidente na população masculina do País. Segundo o Inca, devem ser registrados 72 mil novos casos dessa neoplasia a cada ano do triênio 2023-2025. Entre os estados da região Norte, serão 2.760 casos por ano.

Ainda considerando nossa região, o câncer de pele não melanoma fica em segundo lugar, com 1710 casos estimados. Em terceiro aparece o câncer de estômago, com 1200 casos previstos. Em quarto estão os cânceres de traqueia, brônquio e pulmão, com 880 casos e, em quinto, o câncer de cólon e reto, com 690 casos estimados.

Tipos de câncer mais comuns em mulheres

Entre as mulheres de todo o País, depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama é o mais incidente. Em relação ao último, o Inca prevê a ocorrência de 74 mil novos casos para cada ano do triênio 2023-2025.

Nos estados da região Norte, o câncer de pele não melanoma deve registrar 2590 casos e o câncer de mama deve registrar 2410 casos. O câncer de colo de útero aparece na sequência, com 1980 casos previstos. Em quarto lugar aparece o câncer de cólon e reto, com 740 casos, e, em quinto lugar, os cânceres de traqueia, brônquio e pulmão, com 650 casos.

Importância dos exames preventivos no combate à doença

Os check-ups médicos de rotina servem para avaliar a saúde do organismo como um todo. Mas, além dos exames de sangue e urina padrões, existem os exames de rastreamento para os tumores mais comuns, indicados para grupos específicos de pessoas. São eles:

  • Papanicolau, indicado para o rastreamento do câncer do colo do útero, em mulheres entre 25 e 59 anos, devendo ser repetido (após dois exames anuais com resultados normais), a cada três anos;
  • tomografia computadorizada de pulmão, indicado para o rastreamento do câncer de pulmão em pessoas que fumam ou fumaram por 30 anos ou mais, devendo ser realizado anualmente;
  • dosagem dos níveis de antígeno prostático específico (PSA) e exame de toque, indicados para o rastreamento do câncer de próstata, em média, para homens a partir dos 50 anos, podendo ser repetido a cada um ou dois anos, conforme o quadro individual;
  • mamografia bilateral das mamas, indicada para o rastreamento do câncer de mama em mulheres com idades entre 40 e 69 anos, devendo ser realizada anualmente;
  • pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopia, indicadas para o rastreamento do câncer colorretal, para ambos os sexos, a partir dos 45 anos e devendo ser refeito a cada cinco anos.

Assim, os exames de rastreamento para o diagnóstico dos tipos de câncer mais comuns funcionam como uma busca ativa para combater a doença. Afinal, podem relevar a presença de lesões pré-cancerosas ou tumores em estágios iniciais, ainda assintomáticos, favorecendo o diagnóstico precoce. Isso, por sua vez, aumenta as chances de sucesso dos tratamentos, que tendem a ser menos invasivos e agressivos e mais rápidos e eficientes!

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