A importância do autocuidado em mulheres com câncer

O autocuidado em mulheres com câncer pode melhorar o bem-estar e a qualidade de vida durante e após o tratamento. No entanto, engana-se quem pensa que ele se resume ao emprego de algumas estratégias de beleza. Na verdade, é preciso investir nos aspectos físico, mental, emocional e espiritual.

Já que estamos na época do Outubro Rosa — que, em última análise, incentiva os cuidados com a saúde feminina —, decidimos abordar o assunto. Continue a leitura e conheça os tipos de câncer mais incidentes em mulheres e veja como promover o autocuidado em pacientes oncológicas!

Tipos de câncer mais frequentes em mulheres

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), as neoplasias malignas mais incidentes em mulheres são:

câncer de pele não melanoma;
câncer de mama;
câncer de cólon e reto;
câncer de útero;
câncer de pulmão.

Vale destacar que, além dos sintomas da própria doença, as pacientes oncológicas ainda precisam lidar com as sequelas dos tratamentos. Essas podem ser decorrentes de cirurgias e terapêuticas complementares, como radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia imunoterapia e terapia alvo.

Medidas de autocuidado em mulheres com câncer

Antes de continuar, é preciso entender o que é autocuidado. Trata-se de pequenas ações do dia a dia, feitas por si mesma, em prol da saúde integral (física, mental, emocional e espiritual). É como uma dose diária de amor-próprio, sabe?

Assim, cabe a cada uma determinar o que fazer e quando fazer, de acordo com suas condições clínicas e, também, preferências pessoais. Para se inspirar, confira as sugestões a seguir!

Autocuidado físico

O autocuidado físico (interno e externo) favorece não apenas a saúde integral, mas também ajuda a manter a autoestima das mulheres com câncer. Para isso, recomenda-se:

seguir uma dieta individualizada, prescrita pelo nutricionista, considerando suas necessidades nutricionais;
praticar uma ou mais atividades físicas (como caminhada, hidroginástica, pilates, entre outras opções), desde que o médico responsável permita;
cuidar da pele, seguindo as indicações do dermatologista;
ter um dia da beleza (no salão ou em casa), com tudo o que tem direito;
se desejar, use acessórios (lenços, perucas ou outros) enquanto aguarda o cabelo crescer novamente.

Autocuidado mental

Outro pilar do autocuidado em mulheres com câncer é a saúde mental. Para favorecê-la, é importante:

ter um sono reparador, dormindo, em média, oito horas por noite;
ler bons livros e/ou assistir filmes e séries bacanas;
ter encontros (café, almoço ou jantar) regulares com uma companhia agradável;
tomar um banho bem relaxante, no melhor estilo spa em casa;
meditar ou fazer caminhadas em lugares relaxantes, como no parque ou na praia;
interagir com outras pessoas, além das envolvidas no seu tratamento;
fazer o acompanhamento com um psicólogo, para aprender a lidar com o medo, a ansiedade, a insegurança, a angústia, a depressão, a falta de libido e/ou outros sentimentos;
se necessário, procurar um psiquiatra, para fazer o tratamento com terapia e medicamentos (ansiolíticos, antidepressivos ou outros).

Autocuidado emocional

O fortalecimento emocional durante o tratamento oncológico ajuda a lidar com as mudanças na rotina e, por vezes, nos planos para o futuro, bem como manter a esperança. Ao mesmo tempo, serve para prevenir o humor deprimido, a apatia (perda de interesse no que costumava gostar) e os pensamentos de inutilidade e/ou culpa.

Para tanto, vale a pena conversar com quem já superou a doença. Caso não consiga fazer isso pessoalmente, vale a pena ler livros ou blogs com biografias de histórias vitoriosas.

Autocuidado espiritual

O autocuidado espiritual não tem a ver com religião, mas com fé. Na prática, a espiritualidade ajuda no enfrentamento da doença e possibilita ressignificar sua trajetória. Por exemplo: em vez de focar no problema, a paciente passa a focar na sua resolução.

Impacto sobre o bem-estar e a qualidade de vida

Em última análise, as práticas listadas favorecem o bem-estar e a qualidade de vida. Por isso, devem ser mantidas não apenas durante o tratamento oncológico, mas permanentemente.

Para concluir, esperamos que a importância do autocuidado em mulheres com câncer tenha ficado clara. Se você ou alguma familiar está enfrentando a doença, siga as dicas. Como mostrado, é válido reservar alguns momentos para investir em medidas que, isoladamente, parecem pequenas — mas que juntas fazem toda a diferença!

Ficou com alguma dúvida? Entre em contato para que possamos ajudar. A equipe do Anga Medicina Diagnóstica está à sua disposição!