Aprofundar o diagnóstico da hipertensão arterial — mais conhecida como pressão alta — é essencial para tratar a doença e, assim, evitar maiores complicações. Segundo o Ministério da Saúde, a condição é considerada um problema de saúde pública, acometendo mais de 30% da população adulta brasileira.
Você sabia que em 17 de maio é comemorado o Dia Mundial da Hipertensão Arterial, o qual objetiva alertar a população para os riscos dessa perigosa enfermidade? Aproveitando a data, decidimos explicar os principais aspectos a respeito. Mostramos, também, quatro tipos de exames usados para investigar sua origem e onde realizá-los em Cacoal (RO). Confira!
O que é hipertensão arterial?
A hipertensão arterial (ou pressão alta) é uma doença crônica. Ou seja, trata-se de um quadro persistente e não uma ocorrência esporádica.
Quando presente, o coração tem que se esforçar mais para fazer com que o sangue seja, adequadamente, distribuído por todo o organismo. Isso faz com que a condição seja um dos principais fatores de risco para a ocorrência de doenças como:
- infarto do miocárdio;
- acidente vascular cerebral;
- insuficiências cardíaca e renal;
- aneurisma arterial;
- entre outras enfermidades graves.
Quais são as causas da pressão alta?
Em 90% dos casos, a hipertensão arterial tem origem genética. No entanto, sabe-se que fatores ligados aos hábitos de vida influenciam, diretamente, o risco de desenvolvê-la. É o caso do:
- tabagismo;
- excesso de sal, assim como de temperos prontos, na alimentação;
- colesterol alto;
- consumo de bebidas alcoólicas, regular e/ou exagerado;
- sobrepeso e obesidade;
- estresse crônico;
- sedentarismo;
- uso de contraceptivos orais com estrogênio.
Além disso, algumas condições também aumentam o risco de apresentar a doença. É o caso do envelhecimento e da presença do diabetes.
Quais são os sinais e sintomas da doença?
A hipertensão arterial pode permanecer silenciosa por muitos anos. Nesses casos, o diagnóstico costuma se dar “por acaso”, durante a realização dos exames de rotina.
No entanto, há quadros em que o paciente procura atendimento médico, por conta de sinais e/ou sintomas específicos. Nesses casos, é comum apresentar dor no peito, dor de cabeça, tontura, zumbido no ouvido, sensação de fraqueza, palpitações, visão embaçada e/ou sangramento nasal.
A aferição da pressão arterial (PA), com o uso de um esfigmomanômetro manual, é a forma como se detecta a doença. Ela se caracteriza pelos valores das pressões máxima e mínima igual ou superior a 140/90 mmHg (14 por 9) e deve ser feita diversas vezes (múltiplas medições), para confirmar a persistência do quadro.
De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que pessoas acima de 20 anos meçam a pressão arterial, no mínimo, uma vez por ano. No entanto, caso haja registros de hipertensos na família, deve-se medi-la, pelo menos, duas vezes por ano.
Como lidar com o aumento da pressão?
Apesar de não ter tratamento, a hipertensão arterial pode (e deve) ser controlada, permitindo às pessoas acometidas ter uma boa qualidade de vida. Para isso, é necessário tomar a medicação, conforme a indicação médica, e também:
- manter uma dieta saudável e balanceada;
- minimizar o consumo de sódio;
- ter um peso corporal adequado;
- praticar atividades físicas regularmente;
- encontrar formas de reduzir o estresse;
- parar de fumar;
- evitar bebidas alcoólicas;
- controlar o diabetes.
Sem o devido controle, a hipertensão arterial pode levar a doenças cardiovasculares e renais graves, entre outras complicações. É o caso, por exemplo:
- do infarto do miocárdio;
- do acidente vascular cerebral (AVC);
- da perda da visão;
- da insuficiência cardíaca;
- da insuficiência renal; entre outras.
Como é o diagnóstico da hipertensão arterial?
A elevação da pressão arterial pode ter origem primária ou secundária. No primeiro caso, as causas não são claras. Já no segundo, têm a ver com outros problemas de saúde, como doença renal crônica, obesidade, apneia obstrutiva do sono, hipo ou hipertireoidismo etc. Aqui, vale destacar que, embora a hipertensão arterial seja comum em pacientes diabéticos, o diabetes não provoca o problema.
Sendo assim, é fundamental investigar o que pode estar levando à elevação da pressão, para realizar o tratamento mais adequado. Em geral, além das múltiplas medições da PA e da avaliação do histórico clínico, o diagnóstico da hipertensão arterial exige a realização de:
- exames físicos, para estimar o índice de massa corpórea (IMC) e procurar lesões em órgãos-alvo, como olhos, rins, coração, entre outros;
- exames de sangue, incluindo hemograma completo, colesterol total e frações, hormônios da tireoide, testes de função renal, ácido úrico, entre outros;
- exames de urina, como urina tipo 1 (EAS), visando identificar anormalidades, como proteinúria ou hematúria (presença de proteínas ou sangue, respectivamente, na urina);
- exames do coração, como o eletrocardiograma (ECG) e, por vezes, o ecocardiograma ou a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA).
Para saber mais, sugerimos esta leitura: 11 exames do coração: conheça os tipos e como funcionam
Mas, atenção: quanto mais jovem for o paciente e/ou maior for a elevação da pressão arterial, mais extensa é a investigação. Nesses casos, pode-se incluir mais exames de imagem, como radiografia do tórax, ultrassonografias dos rins, entre outros.
Pacientes de Cacoal e região podem realizar o diagnóstico da hipertensão arterial no Anga Medicina Diagnóstica. Aqui, reunimos toda a infraestrutura necessária, bem como um corpo clínico altamente capacitado, para identificar a origem do problema!
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