Os exames de diabetes são exames laboratoriais, realizados em uma pequena amostra de sangue. Geralmente, para identificar a doença, o primeiro passo é medir a taxa de glicemia. Em caso de alteração, a investigação continua, por meio de exames mais aprofundados.
Neste artigo, mostramos como é o processo de diagnóstico, a importância da sua obtenção o quanto antes e outros pontos importantes. Continue a leitura e saiba mais!
O que é e quais as causas e sintomas do diabetes?
O diabetes mellitus é o mais frequente distúrbio envolvendo o metabolismo de carboidratos (açúcares). Ele se caracteriza pelo aumento da taxa de glicose no sangue — a chamada hiperglicemia.
Conforme sua origem, a doença pode ser classificada como:
- tipo 1, o qual se inicia em idades mais precoces, caracterizando-se pela interrupção na produção de insulina (substância que controla a glicose na circulação);
- tipo 2, o qual costuma surgir em adultos, sendo, frequentemente, associado à obesidade, caracterizando-se pela liberação insuficiente de insulina pelo pâncreas.
Em ambos os tipos as células deixam de receber glicose. Desse modo, os principais sintomas são:
- fome e sede exageradas;
- sensação de boca seca;
- cansaço excessivo;
- aumento do volume urinário;
- perda de peso inexplicável;
- dores pelo corpo;
- baixa resistência a infecções.
Vale lembrar que, no diabetes tipo 2, esses sintomas podem passar um longo período despercebidos. Ou, quando se manifestam, conseguem se manter leves por anos.
Quais são os exames de diabetes?
Além da sorologia mais conhecida, a dosagem de glicose, realizada periodicamente, há outros exame de diabetes. Esses costumam ser indicados quando os resultados da triagem sugerem o risco ou a presença da doença.
Segundo a orientação Associação Americana de Diabetes (ADA, na sigla em inglês), o resultado é considerado normal quando a taxa de glicose em jejum se limita a 99 mg/dL. Quando se apresenta entre 100 e 125 mg/dL, indica-se a realização do teste oral de tolerância à glicose (TOTG), também conhecido como curva glicêmica. Se ambos os resultados estiverem acima de 125 mg/dL, o paciente é diagnosticado com diabetes.
Vale destacar que, uma taxa de glicemia sem jejum superior a 200 mg/dL, associada à presença de sintomas da doença, é suficiente para o seu diagnóstico. Nesses casos, a realização do teste de tolerância oral à glicose é dispensada.
Outro exame muito empregado é a dosagem de hemoglobina glicada (HbA1c). Ele serve tanto para a abordagem diagnóstica inicial, como para o monitoramento de pacientes com a doença. Isso porque, ele reflete a taxa de glicemia média dos últimos 90 a 120 dias, apresentando elevado valor preditivo para complicações clínicas.
Por fim, há o exame empregado no diagnóstico do diabetes gestacional, o qual é indicado para todas as grávidas, já na primeira consulta do pré-natal. Trata-se da glicemia de jejum que, uma vez normal, é seguida de uma sobrecarga de glicose, realizado entre a 24ª e a 28ª semanas. A partir dos resultados observados em ambos os exames, pode-se confirmar ou descartar a doença.
Que especialista conduz a investigação?
A taxa de glicemia é uma sorologia básica. Sendo assim, costuma ser solicitada pelo médico que acompanha o paciente periodicamente — geralmente, um ginecologista, urologista, clínico geral, geriatra ou pediatra.
Caso os exames de diabetes confirmem a doença, deve-se iniciar o acompanhamento com o endocrinologista. Cabe ao especialista fornecer as orientações adequadas para o seu controle, referentes:
- ao uso de glicosímetros (aparelhos que medem a glicose) e de canetas de insulina, para a automonitorização;
- às mudanças nos hábitos de vida (alimentares e relacionadas às atividades físicas);
- à como proceder em situações de hiper ou hipoglicemia (elevação ou queda dos níveis de açúcar no sangue, respectivamente);
- ao uso de medicamentos, quando necessários; entre outras.
Quais são os exames de rotina do paciente diabético?
A periodicidade das consultas e os exames de acompanhamento do paciente diabético variam conforme o quadro individual. Nessas ocasiões, o endocrinologista responsável pode-se solicitar:
- glicemia de jejum;
- hemoglobina glicada;
- teste de função renal (dosagem de ureia e creatinina, bem como pesquisa de microalbuminúria);
- perfil lipídico (dosagem do colesterol total e frações);
- avaliação cardiológica;
- avaliação oftalmológica; entre outros.
Por que o diagnóstico precoce é tão importante?
Conhecer sua condição clínica é importante para adotar as estratégias terapêuticas necessárias. Na prática, a identificação precoce do diabetes permite que o paciente aja a tempo de prevenir complicações, favorecendo sua saúde, bem-estar, qualidade de vida e longevidade.
Além disso, o diagnóstico assertivo permite informar aos locais onde frequenta, como escola, academia e/ou trabalho, sobre sua situação. Isso é importante pois, caso haja alguma complicação, as instituições estejam preparadas para encaminhá-lo ao atendimento adequado.
Agora que você conhece os principais exames de diabetes, vale destacar a importância de realizá-los em um centro de referência em análises clínicas. Se estiver em Cacoal (RO), conte com a qualidade do Anga Medicina Diagnóstica e obtenha resultados rápidos e precisos!
Gostou do conteúdo? Então, aproveite para seguir o Anga no Facebook e Instagram e acompanhe as próximas publicações, confira dicas de saúde e conheça nossas vantagens e novidades sempre em primeira mão!