Tipos de tumores raros revelados em exames de imagem

Os exames de imagem são parte importante do diagnóstico de diferentes tipos de tumores raros, como mesotelioma pleural, carcinoma de mama masculina, entre outros. Isso porque, eles permitem visualizar o interior do organismo em detalhes, incluindo locais de difícil acesso.

Neste artigo, explicamos o que são considerados tumores raros e como os exames de imagem, geralmente, associados a outros métodos, colaboram para a sua detecção. Continue a leitura e saiba mais a respeito!

Incidência, origem e tipos de tumores raros

Existem diversos tipos de tumores raros — mais de 200, os quais respondem por 25% a 30% de todos os diagnósticos de câncer do mundo. Eles são considerados como tal devido à baixa incidência na população, quando comparados a tumores mais comuns.

Acredita-se que a maioria deles possuem causas genéticas. No entanto, muitos podem surgir sem que haja antecedentes da mesma doença na família (portanto, nem sempre há fatores hereditários).

Devido ao reduzido número de pacientes que os apresentam, as estratégias para diagnosticá-los e as respectivas propostas terapêuticas nem sempre estão bem definidas. Trata-se de casos complexos, que não se encaixam nos protocolos predefinidos.

Dentre tantos tipos de tumores raros, alguns são considerados pelos especialistas como mais importantes. São eles:

tumores neuroendócrinos (TNE), que ocorrem nas células neuroendócrinas, as quais têm tanto características de células endócrinas quanto de células nervosas;
mesotelioma pleural, que se desenvolve a partir da pleura, a membrana que reveste os pulmões;
tumor estromalgastrointestinal (GIST), que ocorre em qualquer parte do trato gastrointestinal, com prevalência no estômago e no intestino delgado;
câncer de mama masculino, que surge no tecido mamário de homens, geralmente, acima dos 60 anos;
câncer de pênis, que se desenvolve, muitas vezes, devido a lesões decorrentes de infecções sexualmente transmissíveis (IST).

Vale destacar que os sinais e sintomas provocados pelos cânceres raros tendem a ser genéricos, ou seja, similares aos provocados por doenças benignas. Para complicar, costumam aparecer apenas em estágios avançados, por vezes, atrasando o diagnóstico e o início do tratamento.

Exames de imagem capazes de identificá-los

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), o processo para diagnosticar diversos tipos de tumores raros é semelhante ao usado para tumores comuns. No entanto, o caminho entre a suspeita e o diagnóstico da doença costuma ser mais longo, exigindo a combinação de diferentes modalidades de exames laboratoriais e de imagem.

Entre os últimos, destaca-se o emprego das:

radiografias, como a mamografia;
ultrassonografias;
endoscopias;
ressonâncias magnéticas;
tomografias computadorizadas;
PET-CT (tomografias computadorizadas por emissão de pósitrons);
exames de medicina nuclear.

Caso seu médico tenha solicitado algum(ns) desses exames, é imprescindível realizá-lo(s) o quanto antes. Afinal, quanto mais cedo se descobre um problema de saúde, maiores as chances de conseguir resolvê-lo efetivamente, por meio de tratamentos menos agressivos.

Para isso, escolha um centro de referência em Medicina Diagnóstica, que conte com os equipamentos necessários e um corpo clínico devidamente capacitado para realizá-los. Nesses locais, pode-se obter resultados precisos no menor tempo possível.

Biópsia: confirmação diagnóstica e estadiamento

Os exames de imagem são apenas uma das etapas do processo de diagnóstico e estadiamento de um câncer, seja incomum ou não. Sendo assim, apesar dos tumores poderem ser detectados em exames imagéticos, quando existe suspeita de malignidade, a confirmação diagnóstica exige a realização de estudos anatomopatológicos.

Só então é possível determinar os tipos de tumores raros e respectivos estadiamentos (estágios de desenvolvimento). Para tanto, geralmente, realiza-se uma biópsia guiada por tomografia ou por outro método de imagem orientativo, como ultrassom, ressonância magnética ou fluoroscopia.

O procedimento (minimamente invasivo) consiste na remoção de uma amostra de tecido tumoral realizada com a máxima segurança e precisão, inclusive, em locais de difícil acesso.

Se precisar fazer exames para investigar suspeitas de diferentes tipos de tumores raros, conte com o Anga Medicina Diagnóstica, localizado em Cacoal (RO). Aqui, reunimos todos os diferenciais que você necessita — tecnologias médicas de ponta, profissionais experientes, humanizados e altamente capacitados e ambientes confortáveis — para atravessar essa fase da melhor forma possível!

Esperamos que o conteúdo tenha ajudado. Mas, caso ainda restem dúvidas, sinta-se à vontade para entrar em contato.

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