O aleitamento materno contribui para fortalecer a saúde de mãe e filho, assim como o vínculo afetivo entre eles. A campanha Agosto Dourado — cor que remete ao padrão ouro do leite materno — existe, justamente, para reforçar as vantagens da amamentação.
No Anga Medicina Diagnóstica, localizado em Cacoal, RO, acreditamos e defendemos essa causa. Por isso, resolvemos mostrar porque vale a pena dar de mamar no peito e o que faz do leite materno um alimento completo. Continue a leitura e confira!
Qual é a importância do aleitamento materno?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e as sociedades médicas são unânimes em defender a importância do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade. Inclusive, a campanha Agosto Dourado é prevista na legislação brasileira e visa a promoção de ações de conscientização e esclarecimento a esse respeito.
E você sabe qual é a melhor forma de incentivar a amamentação? Mostrando seus inegáveis benefícios! Conheça-os a seguir.
Benefícios da amamentação para o bebê
Os benefícios do aleitamento materno para o bebê são muitos e refletem por toda a vida. Entre eles, destacam-se:
- recebimento dos anticorpos maternos, sendo considerado a primeira “vacina”;
- desenvolvimento adequado da imunidade;
- prevenção a diarreias e infecções respiratórias;
- diminuição do risco de alergias graves;
- desenvolvimento corretos dos ossos e músculos da face;
- favorecimento da respiração nasal;
- prevenção a problemas na dentição;
- redução do risco de mortalidade até os cinco anos;
- diminuição do risco de ter obesidade, diabetes e hipertensão no futuro.
Benefícios da amamentação para a mãe
Os benefícios do aleitamento materno para a mãe também são notáveis. É o caso do:
- aumento do vínculo com o bebê;
- sensação de bem-estar e melhora a autoestima;
- contração uterina, diminuição do sangramento e prevenção à anemia;
- recuperação do peso corporal de antes da gestação;
- prevenção dos cânceres de mama e de ovário;
- prevenção do diabetes e das doenças cardiovasculares.
Quando o aleitamento materno é contraindicado?
O aleitamento materno é contraindicado quando existe o risco de transmitir o vírus HIV para o bebê. Por isso mesmo, as sorologias para infecções sexualmente transmissíveis (IST) fazem parte dos exames essenciais da gestação.
Caso a mãe seja HIV positivo, deve-se encontrar outras estratégias para nutri-lo até os seis meses. O uso de fórmulas infantis, nesses casos, se faz necessário.
Quais são os nutrientes oferecidos no leite materno?
O leite materno é considerado o alimento mais completo para os primeiros meses de vida. Para melhorar ainda mais, está sempre pronto: é prático, limpo e quentinho!
Os primeiros goles da mamada contêm mais água e, portanto, servem para matar a sede do bebê. Já o final contém mais gordura e, assim, mata a fome e ajuda no ganho de peso.
Sua fórmula contém água, proteínas, gorduras boas, vitaminas e os demais nutrientes na medida certa para o bom desenvolvimento do bebê. Portanto, a criança que mama no peito, salvo exceções, não necessita de nenhum tipo de complemento até os seis meses, incluindo chás, sucos e até água.
Passado esse período, tem início a introdução alimentar. Ainda assim, o aleitamento materno pode e deve continuar. Segundo especialistas, ele é recomendado até os dois anos ou mais.
Como deve ser a frequência e duração das mamadas?
Na amamentação em livre demanda, recomenda-se que o bebê seja amamentado sempre que desejar. Ou seja, deixe-o mamar até ficar satisfeito, quantas vezes quiser, sem frequência e/ou duração fixas.
Para tanto, ofereça uma mama e, só quando o leite acabar, ofereça a outra. Aliás, é importante começar a mamada seguinte pelo peito que o bebê mamou por último, para que ambas sejam bem esvaziadas — o que colabora para a produção de leite adequada.
Outro ponto importante: o uso de mamadeiras e chupetas é contraindicado, pois favorece o desmame precoce. Além disso, podem ser fontes de contaminação (de candidíase oral, otite média, entre outras complicações).
Como saber se meu leite é suficiente?
No início da vida extrauterina, é normal que não haja uma frequência e duração de mamadas regulares. No entanto, conforme o bebê cresce, ele costuma mamar de 8 a 12 vezes ao dia.
Tamanha “voracidade” faz com que muitas mães fiquem inseguras, achando que seu leite é fraco e/ou pouco, deixando o bebê continuamente com fome. Isso não passa de um mito e não deve ser levado como indicativo para a introdução de fórmulas. Em caso de dúvidas, converse sempre com o pediatra.
Em suma, acredite no potencial do seu corpo e amamente o quanto puder. Como mostrado, o aleitamento materno faz bem à sua saúde, assim como à saúde do seu bebê!
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