Falar abertamente sobre o câncer de mama é muito importante. Apesar de haver pessoas que não gostam nem de tocar no assunto, a melhor forma de não precisar conviver com a doença é, justamente, prevenindo-a. Para isso, informação confiável e de qualidade foi e continua sendo fundamental!
No Anga Medicina Diagnóstica, localizado em Cacoal, RO, fazemos questão de nos engajar à campanha Outubro Rosa. Essa, como muitos já sabem, visa conscientizar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da neoplasia mais incidente em mulheres, em todo mundo.
Neste artigo, mostramos algumas razões para inspirar mulheres a tocar nesse assunto e aderir às medidas preventivas. Além disso, abordamos a importância de aprender a cuidar da autoestima e da saúde mental durante um eventual tratamento. Continue a leitura e confira!
Câncer de mama: conhecer para se proteger
Ter medo de falar sobre o câncer de mama pode ser considerado um fator de risco para a doença. Isso porque, afasta as chances de entendê-la e, consequentemente, de adotar as medidas preventivas.
Vamos mudar esse cenário? Para se tornar uma mulher consciente e assumir a responsabilidade pela sua saúde, veja o que fazer:
- alimente-se de forma saudável e mantenha o peso corporal adequado;
- pratique exercícios físicos regularmente;
- não fume e evite o consumo de bebidas alcoólicas;
- para as gestantes e futuras mamães, amamente pelo máximo tempo possível;
- vá às consultas ginecológicas periódicas e faça os exames preventivos.
Veja também: Como é feita a mamografia e a partir de que idade é recomendada?
Mas, para além desses hábitos, também é necessário estar atenta às características das mamas. Dessa forma, procure seu ginecologista sempre que notar sinais e/ou sintomas suspeitos, tais como:
- algum caroço (fixo, endurecido e, geralmente, indolor) — seja na mama, axila ou pescoço;
- alterações em um dos mamilos (retração, inversão, vermelhidão, descamação ou ulceração);
- saída de secreção (transparente, rosada ou avermelhada) de um dos mamilos;
- dor ou coceira frequente na mama como um todo ou no mamilo;
- pele avermelhada, inchada e/ou com a textura semelhante à da casca da laranja;
- mudança no formato ou no tamanho de uma das mamas; entre outros.
Câncer de mama e autoestima feminina
A preocupação com a beleza é cultural no Brasil. No entanto, o tratamento do câncer de mama, geralmente, provoca mudanças na aparência. Isso ocorre devido a efeitos colaterais como queda de cabelos e pelos, ressecamento da pele, enfraquecimento das unhas, inchaço, alterações no peso corporal, entre outros.
Para quem não experimentou, nem teve uma ente querida com a doença, a questão estética pode parecer algo fútil. No entanto, especialistas (médicos e psicólogos) ressaltam que os cuidados com a autoestima feminina devem ser reforçados durante o tratamento oncológico. Afinal, favorecem a tolerância e podem, até mesmo, influenciar positivamente no prognóstico.
Felizmente, isso pode ser obtido por meio de diversas medidas simples e, por vezes, mais elaboradas. São exemplos:
- uso diário de filtro solar, para prevenir a formação de manchas na pele;
- uso de um bom creme hidratante, para amenizar o ressecamento;
- uso de óleo para fortalecimento das unhas;
- banhos de banheira ou com balde, recomendados em caso de queimaduras decorrentes da radioterapia;
- uso de touca que resfria o couro cabeludo (crioterapia), para diminuir a circulação sanguínea na cabeça e, consequentemente, prevenir a queda de cabelo durante a quimioterapia;
- acompanhamento regular com o dermatologista, inclusive, para receber a recomendação de dermocosméticos seguros e eficientes.
E tem mais! Ao ir à manicure, atenção: não retire as cutículas das unhas. Peça para que elas sejam apenas empurradas e, em seguida, faça a esmaltação de sua preferência. Em relação aos pelos e cabelos brancos, não use tintura durante o tratamento oncológico. Se desejar, a pigmentação dos fios pode ser feita com henna.
Seguindo esses cuidados, a autoestima feminina é fortalecida. Entre outros benefícios, isso é fundamental para evitar quadros depressivos, comuns no câncer de mama e em outros tipos de neoplasias.
Câncer de mama e saúde mental
O impacto psicológico causado pelo câncer de mama afeta a saúde mental, desencadeando diversos conflitos internos. Essas condições, além de prejudicarem a saúde como um todo, pioram os resultados dos tratamentos oncológicos.
Sabe-se, por exemplo, que pacientes deprimidos são menos propensos a seguir orientações médicas e ter hábitos saudáveis. Por isso, deve-se prevenir os distúrbios mentais ou, quando já instalados, diagnosticar e tratá-los o mais breve possível.
Na prática, uma boa saúde mental melhora as condições clínicas gerais, aumenta a esperança e favorece a adesão ao tratamento oncológico. Portanto, caso apresente sentimentos como medo, ansiedade, sensação de sobrecarga, raiva, excesso de preocupação, frustração, entre outros, converse com seu médico. Ele fará o devido encaminhamento para um psicólogo e/ou psiquiatra, o(s) qual(is) pode(m) indicar a realização de terapia e/ou uso de alguma medicação.
Para concluir, conte com o Anga para realizar seus exames, sejam preventivos ou de acompanhamento da doença. Além disso, caso esteja enfrentando-a, invista nas medidas a favor da sua autoestima e saúde mental. Dessa forma, logo menos o câncer de mama será superado e sua história servirá de inspiração para outras mulheres!
Esperamos que o artigo tenha sido útil. Para conferir outras dicas e saber mais sobre a nossa clínica, siga o Anga nas redes sociais (Facebook e Instagram)!