Doenças neurológicas são transtornos que afetam o cérebro, a medula espinhal e os nervos e podem provocar desde sintomas inofensivos a ocorrências graves. Tamanha variedade de manifestações se deve ao fato de que o sistema nervoso controla diferentes funções do organismo.
Neste artigo, citamos alguns dos possíveis sintomas dos distúrbios neurológicos e mostramos como afetam a vida de quem convive com eles. Explicamos, ainda, como é o processo diagnóstico e a importância do tratamento precoce e assertivo. Boa leitura!
Quais são as causas das doenças neurológicas?
As causas das doenças neurológicas são diversas e incluem fatores genéticos, doenças infecciosas, deficiências nutricionais, sedentarismo, entre outros. Entre as mais comuns, pode-se citar: acidente vascular cerebral (AVC), Alzheimer, esclerose múltipla, mal de Parkinson e enxaqueca.
Muitas dessas enfermidades são progressivas e não têm cura. Por isso, diagnosticá-las precocemente e tratá-las adequadamente pode fazer toda a diferença na vida dos pacientes.
Como são os sintomas neurológicos?
Os sintomas neurológicos são causados por distúrbios que acometem parte ou todo o sistema nervoso. Mas, como mencionado, uma vez que ele controla diversas funções orgânicas, as manifestações podem variar bastante.
Entre elas, incluem-se todas as formas de dor e inúmeras alterações na sensibilidade, músculos, sentidos (visão, audição, olfato e paladar), consciência, atenção, sono, cognição e por aí vai. São exemplos:
- cefaleia, dores nas costas, no pescoço, na via ciática, entre outras;
- fraqueza;
- tremores;
- perdas de equilíbrio e vertigens;
- confusão mental e delírios;
- demência;
- disfagia (dificuldade para engolir);
- distonia (contrações musculares involuntárias);
- disartria (distúrbio na articulação da fala);
- insônia;
- sonolência diurna excessiva;
- perda de memória;
- espasmos musculares;
- cãibras;
- rigidez ou inflexibilidade muscular;
- dormência nos membros;
- alterações no paladar ou olfato;
- zumbido, problemas de audição ou surdez;
- perturbações ou perda da visão;
- alucinações visuais;
- sensibilidade anormal na pele (hipersensibilidade);
- auras (sensação que precede convulsões e crises de enxaqueca);
- convulsões (de breves lapsos de consciência a tremores que agitam todo o corpo);
- coma, devido a AVC, por exemplo; entre outros.
Portanto, os sintomas neurológicos podem ser meros incômodos, como uma rápida dormência nos pés, ou perigosos, representando um risco à vida, como um coma. Além disso, muitas vezes eles comprometem a rotina. Por exemplo:
- quem não dorme bem se torna sonolento e/ou demasiadamente cansado durante o dia;
- quem sofre com alterações musculares pode ter falta de coordenação motora, movimentos involuntários (como tiques), lentificação dos movimentos, entre outras alterações;
- quem apresenta distúrbios cognitivos pode ter falta de concentração, dificuldade para compreender a linguagem, incapacidade de reconhecer rostos familiares, impossibilidade de fazer cálculos simples etc.
Como é o diagnóstico das doenças neurológicas?
O diagnóstico de doenças neurológicas se baseia no histórico clínico, nas características e padrões dos sintomas e nos resultados de exames neurológicos laboratoriais e de imagem. Esses permitem identificar se os sintomas apresentados:
- originam-se no cérebro, na medula espinhal ou nos nervos periféricos (distribuídos pelo corpo);
- ou decorrem de doenças que estão afetando o sistema nervoso, como infecções, lesões ou um câncer.
Os principais exames neurológicos são:
- tomografia computadorizada por emissão de pósitrons, que possibilita detectar AVC, aneurisma, edema cerebral, derrame pleural, hemorragias e traumas diversos;
- ressonância magnética, indicada quando o paciente tem contraindicação para a realização da tomografia computadorizada;
- eletroencefalograma (EEG), que permite avaliar a atividade elétrica do cérebro e identificar doenças neurológicas infecciosas e psiquiátricas;
- eletroneuromiografia (ENMG), que possibilita avaliar o funcionamento das raízes nervosas, nervos periféricos e condução elétrica dentro dos músculos;
- ultrassonografia transcraniana com doppler, para analisar o fluxo sanguíneo das grandes artérias do cérebro, possibilitando identificar AVC e hemorragias;
- punção lombar, realizada para a coleta do líquor (líquido cefalorraquidiano, que banha a medula espinhal e o cérebro), geralmente, quando há suspeita de infecções meníngeas.
Onde realizar exames neurológicos em Cacoal?
No Anga Medicina Diagnóstica, em Cacoal (RO), temos um espaço especial para a realização dos exames neurológicos. Aqui, reunimos os equipamentos mais modernos e eficientes a um corpo clínico altamente qualificado (experiente, especializado e humanizado). Prova disso são nossos certificados de qualidade, além do reconhecimento dos médicos sobre o alto nível de precisão de nossos laudos.
Agora que você sabe mais sobre as doenças neurológicas e seus possíveis sintomas, não perca tempo: em caso de suspeita, procure ajuda médica o quanto antes. Se detectadas, quanto mais cedo forem tratadas, maiores as chances de evitar progressões e complicações, favorecendo o bem-estar e a qualidade de vida de seu portador!
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