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Eletroneuromiografia: para que serve e como é feito

POR: - Médica Neurologista - CRM 144737 - RQE 69791 / RQE 69791-1
Atualizado em: 13/10/2021 | Publicado em:

Imagine que você está em casa, no seu quarto, e a lâmpada do cômodo se apaga sozinha. Nesse momento, você não sabe se se trata de um problema da própria lâmpada, da fiação do quarto, se acometeu a casa inteira, a rua inteira ou até mesmo toda a cidade. Para entender o que aconteceu, você deve examinar a parte elétrica e “testar” as lâmpadas de outros lugares. A mesma coisa pode acontecer com o nosso corpo. Sintomas como formigamento, dormência, fraqueza e dores podem ter origem no nosso “sistema elétrico”, os chamados nervos periféricos. Algumas vezes, esses sintomas geram dúvidas no médico, que precisa descobrir de onde o problema está vindo, bem como qual é a sua gravidade. É aí que entra a eletroneuromiografia (ENMG) — o exame que avalia o funcionamento da “parte elétrica” do corpo, incluindo as raízes nervosas, os nervos periféricos e a condução elétrica dentro dos músculos.

Neste artigo, mostramos como o exame é feito, bem como onde realizá-lo, com toda segurança, em Cacoal, RO. Para descobrir, continue a leitura!

Para que serve a eletroneuromiografia?

Muitas vezes, a investigação clínica sugere que o problema do paciente deve estar localizado na “parte elétrica” do corpo, mas somente o exame físico pode não ser capaz de determinar o que está acontecendo (se o problema é decorrente de um distúrbio nos nervos, músculos ou na junção neuromuscular). É como a situação do “apagão” que falamos acima, a pessoa que está dentro do quarto com a luz apagada não é capaz de localizar de onde vem o problema.

 A eletroneuromiografia é capaz de descrever, detalhadamente, como está o sistema nervoso periférico (a dita “parte elétrica”). Ela ajuda o médico a saber qual é a condição do paciente (tipo e gravidade do acometimento) e, certas vezes, a definir o prognóstico, isto é, como a doença irá se comportar no futuro.

Assim, a eletroneuromiografia serve para realizar estudos de condução nervosa no organismo. Sua solicitação é feita de maneira complementar ao exame físico, para responder a questões levantadas a partir dele. Trata-se de um método de diagnóstico útil, econômico e não invasivo, considerado essencial.

Quais doenças a eletroneuromiografia é capaz de identificar?

Existe uma série de doenças que podem ser diagnosticadas através da eletroneuromiografia. Veja alguns dos exemplos mais frequentes:

  • síndrome do túnel do carpo, uma compressão do nervo mediano (acometido de maneira isolada), na altura do punho, que faz com que a eletricidade do nervo “desacelere”, causando formigamentos, dor e dormência nas mãos — em casos avançados, o nervo pode, inclusive, degenerar-se, não mais conduzindo a eletricidade;
  • polineuropatias, ou seja, doenças que afetam muitos nervos ao mesmo tempo (geralmente, os nervos mais longos do corpo são os primeiros a sofrer), como a diabetes, o hipotireoidismo, o alcoolismo ou até a falta de vitaminas, cujos sintomas são descritos como “em bota e luva”, ou seja, a dor, o formigamento e a fraqueza podem acometer, primeiramente, os pés (botas), seguidos das mãos (luvas), e só depois avançar para outras partes do corpo;
  • radiculopatias, doenças caracterizadas por pinçamentos das raízes nervosas na coluna, como uma hérnia de disco (cujos sintomas se distribuem por todo o território que o nervo afetado percorre);
  • outras patologias mais raras, como a síndrome de Guillain-Barré (SGB), doenças de motoneurônio inferior, miastenia gravis, miopatias; entre outras.

Assim, a  eletroneuromiografia detecta a atividade elétrica nos nervos, servindo para diagnosticar esses e outros tipos de ocorrências. O exame pode ser um pouco desconfortável, porém, o incômodo é tolerável.

Como a eletroneuromiografia funciona?

O exame de eletroneuromiografia tem duas partes. A primeira é chamada de neurocondução. Nessa etapa, aplicam-se pequenas descargas elétricas nos nervos a serem estudados. Esses “choquinhos” fazem com que o nervo seja ativado, para que seja possível medir como ele se comporta. É normal que os “choquinhos” provoquem alguns movimentos, fazendo os dedos se moverem sozinhos.

A segunda parte do exame é chamada de eletromiografia. Nessa etapa, utiliza-se um sensor elétrico bem fino (em formato de agulha), que é inserido em alguns músculos a serem estudados. Com isso, pode-se medir a atividade elétrica do músculo ao repouso e durante o movimento. O sensor utilizado tem a espessura de uma agulha de acupuntura.

A eletroneuromiografia dói?

Como mencionado anteriormente, o exame pode ser um pouco desconfortável — afinal, não estamos acostumados a receber agulhadas e levar “choquinhos”. No entanto, a eletroneuromiografia é absolutamente tolerável.

Em geral, o problema não está na dor do exame, mas no medo e na expectativa que ele provoca. Muitos pacientes têm traumas de agulha, pavor de choque etc. Por isso, é preciso respeitar o tempo e o conforto de cada um.

No Anga Medicina Diagnóstica, priorizamos o atendimento humanizado. Por aqui, é extremamente raro um paciente desistir da eletroneuromiografia durante a sua realização. Na verdade, eles costumam relatar que o exame é muito mais tranquilo do que imaginavam.

Qual é o especialista responsável por realizá-la?

eletroneuromiografia é conduzida pelo médico com especialização em neurofisiologia clínica. No Anga, os exames são realizados pelo Dr. Gustavo Carneiro Ferrão, CRM-RO 5.053. Vale destacar que o diagnóstico preciso de doenças que afetam a “parte elétrica” do corpo é indispensável para melhorar a saúde, a qualidade de vida e a autonomia dos pacientes. Por isso, não deixe de realizá-la!

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Além disso, caso resida em Cacoal e região, conte com a excelência do nosso corpo clínico e estrutura física e realize seus exames neurológicos em um laboratório de confiança. Entre em contato pelo site e faça o agendamento agora mesmo!

Publicado por: - Médica Neurologista - CRM 144737 - RQE 69791 / RQE 69791-1

Médica Neurologista, lauda exames complementares no Anga Medicina Diagnóstica.

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