As infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) são provocadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Muitas vezes, elas não têm cura, porém, têm controle — e, mais importante, podem ser prevenidas! É o caso da infecção pelo HIV, o vírus causador da Aids. A campanha Dezembro Vermelho objetiva, justamente, reforçar a importância desses cuidados preventivos.
Neste mês, o Anga Medicina Diagnóstica adotou o slogan “Dezembro Vermelho: a prevenção da Aids e IST é um ato de amor pela vida”! Continue a leitura e entenda porque apoiamos essa causa!
Como ocorre o contágio por uma IST?
As IST’s podem ser transmitidas por três vias principais. São elas
- pelo contato sexual com uma pessoa contaminada;
- pelo contato de mucosas ou lesões (pele não íntegra) com fluidos corporais contaminados;
- por transmissão vertical (de mãe para filho), durante a gestação, parto ou amamentação.
Existem diversos tipos de IST. As mais recorrentes são:
- cancro mole;
- clamídia;
- doença inflamatória pélvica (DIP);
- donovanose;
- gonorreia;
- herpes genital;
- hepatites virais B e C;
- infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV);
- infecção pelo HIV;
- infecção pelo HTLV;
- linfograbuloma venéreo (LGV);
- sífilis e
- tricomoníase.
Quais são os sintomas das IST?
As IST nem sempre provocam sintomas. Quando sintomáticas, costumam manifestar sinais nas partes íntimas, mas também podem ocorrer sintomas nas palmas das mãos, na língua e nos olhos. São eles:
- ardência ao urinar,
- corrimentos;
- dor pélvica;
- feridas;
- lesões de pele;
- verrugas na genitália; entre outros.
Caso perceba alguma dessas manifestações, busque ajuda médica o mais breve possível. Se a suspeita de IST se confirmar, deve-se comunicar o parceiro/a sobre o ocorrido, para que ele(a) também possa se cuidar adequadamente.
Qual é a diferença entre HIV e Aids?
O vírus da imunodeficiência humana (HIV, na sigla em inglês) ataca o sistema imunológico, deixando o organismo mais suscetível a infecções e a alguns tipos de cânceres. Assim, pessoas com HIV (soropositivas) são imunodeficientes.
Mas atenção: a síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids, em inglês) só ocorre em estágios avançados da infecção pelo HIV. Ou seja, apenas quando não há o controle por meio da terapia antirretroviral.
Transmissão
O HIV pode ser transmitido por meio de fluidos corporais (sangue, sêmen, secreções vaginais e leite materno). Por outro lado, ele não pode ser transmitido pelo beijo ou pelo compartilhamento de objetos pessoais de uso cotidiano (copo, pratos, talheres, etc.).
O maior potencial de transmissão ocorre nos primeiros meses de infecção. No entanto, podem ser necessários de dois a 15 anos para o HIV gerar sintomas. Por isso os exames de rotina são tão importantes!
Fatores de risco
O estilo de vida pode aumentar as chances de exposição ao HIV. É o caso, por exemplo, de pessoas que praticam sexo sem usar preservativos.
Além disso, indivíduos com outras IST têm risco aumentado para contrair HIV. O mesmo vale para quem compartilha injeções, usadas no consumo de drogas, ou se expõe a objetos perfurantes não esterilizados.
Sintomas
Os sintomas do HIV variam conforme a fase da infecção e de pessoa para pessoa. De maneira geral, nas primeiras semanas, muitas não apresentam sintomas. Outras, no entanto, têm sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, dor de cabeça, dor de garganta e erupção cutânea.
Com a progressão da infecção, o sistema imunológico começa a desenvolver outros sintomas. A partir de então, a pessoa pode manifestar inchaço nos gânglios linfáticos, perda de peso, febre, diarreia e tosse.
Sem o devido tratamento, o risco para o desenvolvimento de doenças graves aumenta. São complicações relativamente comuns: tuberculose, meningite criptocócica, pneumonia por Pneumocystis e alguns tipos de cânceres (como linfomas e sarcoma de Kaposi).
Diagnóstico
A infecção por HIV pode ser detectada por meio dos testes sorológicos. Esses exames detectam a presença ou a ausência de anticorpos contra o HIV.
A maioria das pessoas infectadas pelo vírus desenvolve anticorpos contra o HIV em até 28 dias. Por isso, é difícil diagnosticar a infecção antes desse período.
O que é a campanha Dezembro Vermelho?
O HIV, apesar de toda a informação a respeito, ainda é um problema de saúde pública. Preveni-lo, assim como as demais IST, é uma medida urgente. A meta, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), é acabar com a epidemia de HIV/Aids e IST nas Américas até 2030.
A campanha Dezembro Vermelho chama a atenção, justamente, para o papel da prevenção para alcançarmos esse objetivo. Para diminuir as chances de contágio, deve-se minimizar a exposição aos fatores de risco. Para isso, recomenda-se:
- usar preservativos em todas as relações sexuais (vaginais, orais e anais);
- fazer as testagens para HIV e outras IST nos check-ups anuais ou após a exposição a uma situação de risco;
- tomar a terapia antirretroviral como forma de prevenção, no caso de pessoas soropositivas;
- receber a profilaxia pré-exposição (PrEP) ao HIV, no caso de pessoas soronegativas em risco substancial para a infecção ou mulheres soropositivas grávidas ou que estejam amamentando;
- receber a profilaxia pós-exposição (PEP) ao HIV, seja em ocorrências ocupacionais ou não ocupacionais;
- usar materiais descartáveis esterilizados, no caso usuários de drogas injetáveis;
- receber antirretrovirais durante a gravidez, parto e puerpério, no caso de mulheres soropositivas, para evitar a transmissão vertical.
Como mostrado, o HIV/Aids, assim como as demais IST, nem sempre apresentam sintomas, muito menos em estágios iniciais — o que faz com que avancem. Sem o devido diagnóstico e o respectivo tratamento, elas podem provocar complicações graves (como infertilidade, câncer, entre outras) e até levar a óbito. Por isso, engaje-se ao Dezembro Vermelho e coloque seu check-up de saúde em dia. Afinal, a prevenção da Aids e IST é um ato de amor pela vida!
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