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6 exames pré-natal que toda grávida deve fazer

Atualizado em: 23/02/2023 | Publicado em:

Os exames pré-natal garantem a saúde da mãe e do bebê, a partir de avaliações periódicas e com o acompanhamento da evolução da gestação. Por esse motivo, esses procedimentos fazem parte da assistência pré-natal, garantida pelo Ministério da Saúde.

No entanto, muitas grávidas podem ter dúvidas a respeito de quais exames pré-natal devem ser realizados, ainda mais quando estamos lidando com as mamães de primeira viagem.

Por isso, a Anga Medicina Diagnóstica separou uma lista dos principais exames pré-natal que toda grávida deve fazer. Confira!

1 – Tipagem sanguínea

A tipagem sanguínea é um exame realizado em mulheres que possuem sangue com fator Rh negativo, mas que estejam esperando bebês com Rh positivo.

Normalmente, o sangue do bebê não tende a se misturar com o sangue da mãe. Por isso, não há grandes problemas quando os fatores sanguíneos são distintos. Entretanto, durante o parto, o organismo da mãe pode entrar em contato com o sangue fetal e, assim, há uma estimulação do sistema imunológico.

Como consequência, se a mãe engravidar novamente, há risco do sistema imunológico rejeitar o feto, causando a eritroblastose fetal.

Este é um dos exames pré-natal mais importantes no 1o trimestre de gravidez. Assim, caso seja constatada a diferenciação sanguínea, a mãe recebe injeção de imunoglobulina no terceiro semestre, para evitar complicações.

2 – Sorologia para DSTs

A sorologia para detecção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) é bastante importante de ser realizada no pré-natal. Isso porque algumas doenças podem ser transmitidas para o bebê, durante a gestação, no parto e até na amamentação, como o HIV (vírus transmissor da aids), sífilis ou mesmo a hepatite B.

Quais testes de DSTs devem ser realizados e quando? 

  • Nos três primeiros meses de gestação: HIV, sífilis e hepatites.
  • Nos três últimos meses de gestação: HIV e sífilis.
  • Em caso de exposição de risco e/ou violência sexual: HIV, sífilis e hepatites.
  • Em caso de aborto: sífilis.

Converse com o seu médico, também, sobre a necessidade de exames para a detecção de cancro mole, donovanose, gonorreia, clamidíase, herpes genital, infecção pelo HPV, linfogranuloma venéreo e as vulvovaginites.

3 – Hemograma

O hemograma, popularmente conhecido como “exame de sangue”, é requisitado durante toda a fase da gestação para acompanhar as condições de saúde da mãe, durante essa fase.

O objetivo do exame pré-natal é investigar os valores de hemoglobina no sangue para o diagnóstico de anemia (quando o valor é abaixo de 11 g/dL).

Importante ressaltar que as grávidas costumam reter líquidos naturalmente, por isso, há uma diluição do sangue. Essa condição faz com que o valor da hemoglobina seja um pouco mais baixo, em comparação com mulheres que não estão grávidas.

Além de ser parte dos exames pré-natal, o hemograma pode ser repetido, conforme recomendação médica, para o segundo e terceiro trimestre de gravidez.

4 – Glicemia

O exame de glicemia detecta a concentração de glicose no sangue, sendo fundamental para o diagnóstico de diabetes gestacional.

De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), o exame de glicose deve ser realizado entre a 24a e a 28a semana. Os valores considerados normais são de até 85 mg/dL em jejum.

O diabetes gestacional pode trazer alguns riscos para a mãe e o bebê. Por isso, é importante realizar um acompanhamento nutricional e médico, para controlar os níveis de açúcar no sangue.

5 – Exame de urina

A avaliação de urina é um dos exames pré-natal mais usuais, sendo requisitados em duas modalidades: EAS (Urina tipo 1) e a urocultura.

No primeiro caso, é um exame simples de urina, usado para investigar sangramentos, presença de leucócitos e proteínas. É solicitado no primeiro e terceiro trimestre da gravidez.

Já a urocultura é um exame mais complexo, requisitado quando há a necessidade de identificar bactérias na urina, pois pode ser um sinal de infecção urinária. É importante tratar essas condições, pois a doença aumenta os riscos de complicação na gravidez.

6 – Ultrassom

A ultrassonografia é um dos exames pré-natal mais popularmente conhecidos, já que ele é repetido por diversas vezes durante a gestação. A realização do ultrassom varia conforme o pedido médico. Mas, em geral, se não houver fatores de risco, as avaliações são realizadas da seguinte maneira:

Primeiro Ultrassom

  • (Ultrassonografia Transvaginal).
  • Ideal entre a 7ª e 8ª semana.

Nesta etapa, observa-se por meio de ultrassom:

  • Se a gestação é tópica.
  • O número de fetos e placentas (sacos amnióticos).
  • O tamanho do embrião.
  • A presença dos batimentos cardíacos fetais.
  • O tempo de gestação.

Segundo ultrassom

  • (Ultrassonografia Morfológica do Primeiro Trimestre, com Transluscência Nucal).
  • Ideal entre a 11ª semana e a 14ª semana (mais precisamente com 13 semanas e 6 dias de gestação).

O principal objetivo do segundo ultrassom é ajudar a detectar o risco de Síndrome de Down e outras anomalias cromossômicas, com taxas de detecção de 90% dos casos.

Terceiro ultrassom

  • (Ultrassonografia Obstétrica Convencional).
  • A partir da 12ª semana de gestação.
  • Identificação o do sexo do bebê. 

O terceiro ultrassom é capaz de mostrar detalhadamente o bebê, revelando se é menino ou menina. Mostra, também, o tempo da gravidez, além de revelar imagens do útero e dos ovários da mãe. Lembrando que a posição fetal pode dificultar ou até impedira identificação do sexo do bebê, sendo ideal a partir da 13ª semana.

Quarto ultrassom

  • (Ultrassonografia Morfológica do Segundo Trimestre).
  • Ideal na 22ª semana de gestação.

Diferentemente dos ultrassons anteriores, esse exame é realizado por via abdominal, e é feito entre a 20ª e a 24ª semana. Detecta alterações morfaestruturais e marcadores de cromossopatias no feto, com uma sensibilidade de 85%. Avalia, também, a formação dos órgãos do bebê.

Ultrassonografia obstétrica com Doppler

Esse exame é feito para observar o fluxo sanguíneo da mãe para a placenta e da placenta para o bebê, avaliando os níveis de oxigenação.

Não é um exame realizado rotineiramente, e deve ser feito quando o obstetra julgar necessário.

Quinto ultrassom

  • Ultrassonografia Obstétrica 3D/4D.
  • Ideal entre a 26ª e 29ª semana de gestação.

O exame de ultrassom em 3D mostra detalhes do corpo do bebê, sendo possível ver o rosto e os órgãos genitais com mais nitidez. Já no exame de ultrassom 4D, além das feições bem definidas, também é possível visualizar os movimentos do feto na barriga da mãe.

Sexto ultrassom

  • Ultrassonografia do Terceiro Trimestre.
  • Último ultrassom antes do nascimento do bebê.

O sexto ultrassom é feito entre o início da 28ª e o fim da 32ª semana de gravidez. Pode ser repetido sempre que necessário até o nascimento do bebê.

O exame ajuda a monitorar o crescimento e a posição do feto. Além disso, revisa as estruturas fetais, como cérebro, trato digestivo, trato urinário e posicionamento dos pés.

Por fim, monitora os níveis de líquido amniótico e determina se o feto está recebendo oxigênio o suficiente.

De forma geral, o ultrassom também pode visualizar:

  • batimentos cardíacos do feto;
  • gravidez gemelar;
  • idade gestacional;
  • alterações anatômicas no trato ginecológico feminino (cistos, miomas e malformações);
  • dentre outros fatores.

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