Os cuidados com a saúde do homem precisam ser levados a sério. Essa é a única maneira de reverter o impacto que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) exercem sobre a expectativa de vida masculina. A boa notícia é que, por meio de medidas simples, pode-se viver mais e melhor!
Neste artigo, mostramos porque investir em práticas preventivas e adotar um estilo de vida saudável faz diferença. Continue a leitura e saiba mais!
Cuidados com a saúde do homem
Você sabia que o risco dos homens morrerem em decorrência de DCNT é 40% a 50% maior do que em mulheres? Isso, por sua vez, está diretamente relacionado aos maus hábitos de vida e à falta de cuidados preventivos.
Felizmente, é possível adotar algumas medidas que ajudam a reverter esse cenário. Entre os cuidados com a saúde do homem, consideram-se imprescindíveis:
- ter uma alimentação nutricionalmente balanceada, rica em frutas, verduras, legumes, cereais integrais e carnes magras;
- manter uma hidratação adequada, ingerindo, preferencialmente, bastante água;
- praticar exercícios físicos regularmente, tanto aeróbicos quanto de força;
- dormir bem e ter um sono realmente reparador;
- minimizar o estresse e encontrar formas de relaxar;
- diagnosticar e tratar eventuais comorbidades;
- abandonar o cigarro definitivamente;
- evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
- ter relações sexuais seguras (usar preservativos);
- adotar estratégias para evitar acidentes;
- usar os equipamentos de proteção individual (EPI) ao se expor a trabalhos arriscados;
- realizar os exames de medicina do trabalho em clínicas de referência, com a regularidade correta.
Doenças mais comuns em homens
As doenças cardiovasculares mais incidentes entre os homens são a hipertensão arterial, a arritmia cardíaca, o infarto e o acidente vascular cerebral (AVC). Outras doenças bastante frequentes são o diabetes, as doenças respiratórias e as doenças hepáticas.
Entre as neoplasias mais comuns, em primeiro lugar aparece o câncer de próstata. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se a ocorrência de 71.730 mil novos casos para cada ano do triênio 2023-2025.
Considerando a região Norte do país, o câncer de pele não melanoma aparece em segundo lugar. Em terceiro lugar aparece o câncer de estômago, em quarto, os cânceres de traqueia, brônquios e pulmão e, em quinto, o câncer de cólon e reto.
A ocorrência de todas essas doenças se relaciona, em maior ou menor grau, com alguns fatores de risco conhecidos. São eles:
- tabagismo;
- alcoolismo;
- excesso de carnes vermelhas, processadas e/ou laticínios gordurosos;
- excesso de alimentos ultraprocessados;
- sedentarismo;
- sobrepeso ou obesidade;
- infecções sexualmente transmissíveis (IST);
- exposição ocupacional a substâncias tóxicas.
Consultas médicas e exames de rotina
As consultas médicas e os exames de rotina são um dos cuidados com a saúde do homem que merecem um tópico à parte. Isso porque, apesar de serem extremamente importantes, boa parte da população masculina, simplesmente, os ignora.
Convencer os homens a fazer os check-ups de saúde anuais, mesmo sem se sentirem doentes ou notarem alguma alteração, nem sempre é fácil. Acontece que essa é a única maneira de prevenir a ocorrência ou, pelo menos, o agravamento de doenças graves.
A maioria dos cânceres, por exemplo, demora para manifestar sinais e/ou sintomas. Sendo assim, somente por meio dos exames regulares, pode-se detectá-los em tempo oportuno. Isso, por sua vez, possibilita um tratamento mais simples e eficaz, aumentando as chances de cura.
Idade ideal para começar o check-up masculino
O acompanhamento médico rotineiro, que era realizado na infância e adolescência, não deve ser interrompido na vida adulta. A diferença é que em vez de ser conduzido pelo pediatra, quem assume a responsabilidade pelo paciente é o urologista.
As baterias de exames visando detectar alterações ou doenças em estágios iniciais começam por volta dos 20 anos. Essas incluem:
- exames de sangue (como hemograma, glicemia em jejum, taxas de colesterol e triglicerídeos, dosagens de hormônios da tireoide, taxas de TGO e TGP, entre outros);
- exames de urina (incluindo as dosagens de creatinina e ureia);
- exames de IST, solicitados após avaliação individual (como pesquisa dos vírus das hepatites B e C, teste de sífilis, rastreio do HIV e triagens de gonorreia, herpes genital, e/ou HPV).
Dos 30 aos 40 anos a lista aumenta, com a inclusão do eletrocardiograma. Após os 40 anos, deve-se realizar também o ecocardiograma e, por vezes, a dosagem de testosterona. Por volta dos 50 anos, entram na lista a dosagem de PSA e o toque retal. Assim, o importante é manter os cuidados com a saúde do homem por toda a vida, adotando bons hábitos e seguindo as orientações médicas específicas!
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