Durante o mês de Junho, campanhas de conscientização de doação de sangue ganham destaque em todo o país, especialmente por meio do Junho Vermelho. Esse movimento chama a atenção para a doação de sangue; uma prática simples, porém fundamental para salvar vidas. Ainda que muitos reconheçam sua relevância, poucas pessoas mantêm o hábito de doar com regularidade.
Por esse motivo, este artigo tem como objetivo explicar a importância do Junho Vermelho, apresentar os principais desafios enfrentados pelos hemocentros e orientar, passo a passo, como se preparar para doar com segurança. Dessa forma, você terá todas as informações necessárias para agir de maneira consciente, contribuindo para um sistema de saúde com melhor qualidade.
Junho Vermelho: mais do que uma campanha
O Junho Vermelho foi criado com base no Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado em 14 de junho. Por essa razão, o mês tornou-se símbolo da luta pela manutenção dos estoques de sangue em todo o Brasil. Além disso, o período de inverno costuma registrar uma queda significativa nas doações, tanto pelo aumento das doenças respiratórias quanto pela redução do fluxo de pessoas nos hemocentros.
Por isso, a campanha atua estrategicamente para combater essa escassez. Além de mobilizar doadores, ela também combate desinformações, reforça a segurança do processo de doação e cria um senso de responsabilidade social. Consequentemente, mais vidas podem ser salvas com um simples gesto de solidariedade.
Estoques em risco: o desafio da baixa adesão
Mesmo com campanhas frequentes, o número de doadores ainda está aquém do necessário. Segundo o Ministério da Saúde, menos de 2% da população brasileira doa sangue de forma regular. No entanto, especialistas apontam que o ideal seria entre 3% e 5% da população.
Além disso, não basta apenas aumentar a quantidade de doadores; é preciso que aconteça a diversidade de tipos sanguíneos. O tipo O negativo, por exemplo, é o doador universal e extremamente necessário em situações de emergência. Portanto, é fundamental que mais pessoas se disponham a doar e que o façam de maneira periódica.
Quem pode doar sangue?
A doação de sangue segue critérios estabelecidos pela Anvisa e pelo Ministério da Saúde. Em resumo, para doar, a pessoa precisa:
Ter entre 16 e 69 anos (com autorização dos responsáveis, se for menor de 18);
Pesar acima de 50 kg;
Estar saudável no dia da doação;
Levar um documento oficial com foto;
Ter dormido ao menos 6 horas na noite anterior;
Estar alimentado, evitando alimentos gordurosos.
Além disso, o doador passará por uma triagem clínica e laboratorial. Esse cuidado adicional proporciona tanto a segurança do doador quanto a qualidade do sangue para o receptor.
O Anga Medicina Diagnóstica também realiza exames laboratoriais.
Preparação: antes, durante e depois da doação
Para proporcionar uma doação segura e confortável, é essencial seguir algumas recomendações. Por isso, a seguir, explicamos o que você deve fazer antes, durante e depois da coleta.
Antes da doação:
Hidrate-se bem nas 24 horas anteriores;
Durma adequadamente, com pelo menos 6 horas de sono;
Evite o consumo de álcool, pois ele pode interferir na qualidade do sangue;
Alimente-se de forma leve, sem excesso de gorduras;
Dessa forma, você evita mal-estar e facilita o procedimento.
Durante a doação
Informe-se com sinceridade durante a triagem;
Mantenha a calma e siga as orientações dos profissionais;
Sente-se de forma confortável e respire normalmente.
Enquanto isso, a equipe do hemocentro monitora sua pressão arterial e estado geral. Assim, eles garantem que tudo ocorra com segurança.
Após a doação:
Continue se hidratando ao longo do dia;
Evite esforços físicos nas 12 horas seguintes;
Alimente-se bem e, se possível, descanse;
Consequentemente, sua recuperação será rápida e tranquila.
Segurança do processo: riscos praticamente inexistentes
Apesar de algumas pessoas ainda sentirem receio, a doação de sangue é segura. Os hemocentros utilizam materiais estéreis e descartáveis, eliminando qualquer risco de contaminação. Além disso, os profissionais seguem protocolos rígidos de biossegurança.
Por outro lado, quem doa sangue ainda recebe benefícios. Durante a triagem, os técnicos realizam testes para doenças transmissíveis, como HIV, hepatites B e C, sífilis e doença de Chagas.
Portanto, o doador também recebe uma avaliação básica de saúde, o que pode inclusive detectar problemas precocemente.
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O impacto da doação: quem você ajuda?
Uma única bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas. Isso acontece porque o sangue é separado em diferentes componentes, cada um com uma finalidade específica. Assim, diversos pacientes se beneficiam de uma única doação.
Entre os beneficiados, estão:
Pacientes em tratamento contra o câncer;
Vítimas de acidentes com grande perda de sangue;
Crianças com doenças hematológicas;
Pessoas submetidas a cirurgias de grande porte.
Portanto, ao doar sangue, você não ajuda apenas uma pessoa. Você ajuda famílias inteiras a manterem a esperança.
Como manter a frequência nas doações?
Muitos doadores comparecem apenas uma vez, motivados por campanhas pontuais. Contudo, o ideal é que a doação se torne um hábito. Homens podem doar até quatro vezes ao ano, respeitando um intervalo de 60 dias. Mulheres podem doar até três vezes, com intervalo de 90 dias.
Para isso, você pode:
Agendar a próxima doação no momento da atual;
Criar um lembrete no celular;
Incentivar amigos e familiares a fazerem o mesmo;
Compartilhar sua experiência nas redes sociais.
Dessa maneira, você fortalece uma cultura de doação contínua e responsável.
Esclareça os mitos: informação é fundamental
Diversas inverdades afastam doadores em potencial. Contudo, ao esclarecer os mitos, você contribui para aumentar a participação da população.
Veja alguns exemplos:
Doar sangue não engorda nem emagrece;
Não causa fraqueza duradoura, desde que o doador siga as recomendações;
Tatuados podem doar, após seis meses da aplicação;
Hipertensos controlados também podem doar, dependendo da medicação.
Portanto, sempre consulte o hemocentro antes de se autoexcluir. Em caso de dúvida, busque fontes confiáveis.
A equipe do Anga Medicina Diagnóstica também pode tirar suas dúvidas.
Doe sangue, doe vida
Em resumo, o Junho Vermelho não é apenas um mês simbólico. Trata-se de um chamado real à responsabilidade social e ao compromisso com a vida. Quando você doa sangue, você oferece mais do que hemocomponentes — você oferece esperança.
Por isso, não espere um apelo ou uma emergência. Aja agora. Envolva sua rede de contatos, compartilhe informações e transforme solidariedade em atitude. Lembre-se: o que é rotina para você pode ser um recomeço para alguém.
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DIRETOR TÉCNICO MÉDICO:
Dr. Leonilto José de Assis – CRM 1076-RO