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Saúde preventiva é o hábito de cultivar um estilo de vida saudável e fazer o monitoramento dos fatores de risco, visando a prevenção de doenças. Trata-se de um cuidado constante, que deve seguir recomendações de saúde e bem-estar gerais e, também, individualizadas — de preferência, desde o nascimento.
Neste artigo, mostramos as diferenças entre medicina preventiva e medicina curativa, bem como explicamos como promover a saúde preventiva e quais são os benefícios associados. Continue a leitura e confira!
Medicina preventiva X medicina curativa
A saúde preventiva busca evitar o desenvolvimento ou o agravamento de doenças, favorecendo a longevidade saudável e com qualidade de vida. O conceito faz parte da chamada medicina preventiva, a qual, por sua vez, se diferencia da medicina curativa.
Para facilitar o entendimento, vamos dar um exemplo. Uma pessoa com dores de cabeça constante tem duas opções:
- tomar analgésicos para aliviar o sintoma incômodo e continuar suas tarefas diárias —estratégia padrão na medicina curativa imediatista;
- ou iniciar uma investigação, por meio de uma anamnese detalhada e exames complementares, para identificar e tratar a origem do problema — estratégia da medicina preventiva.
Assim, a medicina preventiva possibilita a cura do problema, indo além do alívio temporário dos sintomas. Para tanto, pode ser necessário o uso de remédios, mas também é preciso corrigir hábitos prejudiciais relacionados à sua ocorrência. No exemplo da dor de cabeça, pode ser o estresse, a falta do sono, o excesso de exposição a telas, a má alimentação e/ou tantos outros.
Como promover a saúde preventiva?
Para promover a saúde preventiva é necessário adotar cuidados diários e também periódicos. A boa notícia é que praticá-los é bem mais fácil e agradável do que tratar eventuais complicações de saúde. Sendo assim, conheça os principais a seguir.
Alimentação saudável
Quando se fala de saúde preventiva, há algumas estratégias nutricionais imprescindíveis. São elas:
- fazer dos alimentos in natura e minimamente processados a base da alimentação;
- limitar o consumo de processados e, principalmente, evitar os ultraprocessados;
- reduzir o consumo de carnes vermelhas, preferindo carnes magras;
- utilizar sal, açúcar, óleos e gorduras em pequenas quantidades.
Atividade física regular
A prática regular de atividades físicas ajuda a prevenir ou favorecer o tratamento de doenças como diabetes, câncer, cardiopatias, depressão, entre outras. Além disso, também colabora para a redução do estresse.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda-se realizar, pelo menos, 150 minutos de exercícios por semana, com intensidade moderada, ou 75 minutos semanais, de forma intensa. No entanto, devido ao estilo de vida moderno, boa parte da população é sedentária.
Sono de qualidade
Dormir bem também faz parte das recomendações de saúde preventiva. Isso porque o sono reparador ajuda na manutenção da saúde, assim como no fortalecimento do sistema imunológico e, até mesmo, na diminuição do estresse.
A quantidade de horas de sono por dia varia de pessoa para pessoa. Para a maioria da população, vale a seguinte média:
- de 12 a 16 horas por dia, para bebês;
- de 9 a 13 horas por dia, para crianças;
- de 8 a 10 horas por dia, para adolescentes;
- de 7 a 8 horas por dia, para adultos.
Dormir pouco ou mal, por outro lado, aumenta o risco de doenças como diabetes, hipertensão, obesidade e outras. Além disso, também prejudica a saúde mental, propiciando o surgimento de quadros de ansiedade e depressão.
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Vacinação em dia
As vacinas estão entre as primeiras medidas de saúde preventiva adotadas pelos seres humanos, sendo administradas nos primeiros dias de vida e permanecendo por toda vida. Graças a ela, impede-se que certos vírus e bactérias provoquem doenças graves (como hepatite A, influenza, Covid-19, meningite, entre outras) ao entrar no organismo.
Check-ups médicos periódicos
As visitas de rotina aos médicos permitem realizar os exames preventivos. Esses são feitos em pessoas sadias (que não apresentam sinais ou sintomas de problemas), para identificar alterações ou fatores de risco para o desenvolvimento de doenças.
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Cada época da vida tem indicações de rastreamento específicas. Por isso, é preciso fazer o acompanhamento periódico com:
- o pediatra, na infância e adolescência;
- o urologista ou ginecologista, para homens e mulheres;
- o geriatra, para pessoas na terceira idade.
Além desses, existem outros especialistas dedicados ao monitoramento da saúde preventiva de jovens a idosos. É o caso, por exemplo, dos cardiologistas, para pacientes que têm histórico familiar ou pessoas com problemas no coração.
Por que vale a pena investir nessas medidas?
As medidas de saúde preventiva reduzem os riscos de desenvolvimento de diversas doenças. Além disso, caso ocorram, possibilitam detectá-las em estágios iniciais, o que facilita o tratamento e aumenta as chances de cura sem maiores complicações. Isso sem falar na melhora do bem-estar e da qualidade de vida. Por tudo isso, os especialistas são unânimes em afirmar: os cuidados valem a pena!
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