O cuidado com a saúde das mamas é importante em todas as fases da vida da mulher. Embora a mamografia seja o exame mais indicado para a detecção precoce do câncer de mama, o autoexame continua sendo uma prática relevante de autoconhecimento corporal.
Entenda, neste artigo, as diferenças entre esses métodos, a importância de cada um e como integrá-los à rotina de cuidados para uma abordagem detalhada e proativa em relação à saúde da mulher.
O que é a mamografia e sua importância
A mamografia é um exame de imagem que utiliza raios X de baixa dose para identificar alterações nas mamas, mesmo antes de qualquer sinal visível ou palpável.
Considerada o padrão-ouro para o rastreamento do câncer de mama, ela é capaz de detectar nódulos e microcalcificações que, por seu tamanho reduzido, seriam imperceptíveis ao toque.
A mamografia, portanto, é a principal ferramenta para o diagnóstico precoce, que é o fator mais importante para o desempenho do tratamento.
A recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) é que a mamografia de rastreamento seja realizada anualmente a partir dos 40 anos, ou conforme a orientação médica, especialmente em casos de histórico familiar de câncer de mama ou de ovário.
É um procedimento com duração média de 15 a 20 minutos, e, embora possa causar um leve desconforto devido à compressão das mamas, sua importância supera qualquer incômodo.
O papel do autoexame e sua evolução
O autoexame consiste na observação e palpação das mamas pela própria mulher. Essa prática, cuja recomendação é ser feita mensalmente, idealmente uma semana após o início da menstruação (quando as mamas estão menos inchadas e sensíveis), ajuda a identificar alterações como caroços, secreções nos mamilos, inchaço, vermelhidão ou mudanças na pele.
Essa prática não substitui a mamografia, mas é valiosa para que cada mulher se familiarize com a aparência e a sensação de suas mamas, permitindo que qualquer mudança seja notada e relatada ao médico rapidamente.
Passo a passo do autoexame
Para que o autoexame seja uma ferramenta produtiva de autoconhecimento, é fundamental seguir um passo a passo simples:
Observação em frente ao espelho: Com as mãos na cintura, observe suas mamas de frente. Verifique se há alterações no formato, tamanho, pele ou mamilos. A seguir, levante os braços e repita a observação. Procure por inchaços, covinhas ou qualquer assimetria incomum.
Palpação em pé: Durante o banho, com a pele úmida e ensaboada, utilize a polpa dos dedos (e não a ponta) para sentir a mama em movimentos circulares, do centro para as extremidades. Explore toda a região, incluindo as axilas. A pressão deve ser leve, média e firme em cada ponto.
Palpação deitada: Repita a palpação com o braço correspondente ao seio que está sendo examinado levantado e posicionado atrás da cabeça. Essa posição ajuda a espalhar o tecido mamário, facilitando a palpação.
Esses cuidados permitem que diversas mudanças sejam notadas e relatadas ao médico. O importante é que a mulher se sinta confiante para buscar ajuda médica assim que notar algo diferente em seu corpo.
A importância da combinação: Autoexame e mamografia se complementam
Enquanto o autoexame favorece o autoconhecimento e a percepção de alterações visíveis ou palpáveis, a mamografia é indispensável para o diagnóstico detalhado. A combinação dos dois métodos potencializa a detecção precoce, aumentando a expectativa de desempenho do tratamento.
Mitos e verdades sobre o rastreamento
Muitos acreditam que apenas quem tem histórico familiar precisa fazer a mamografia, mas isso não é verdade. A maioria dos casos de câncer de mama ocorre em mulheres sem histórico familiar da doença. Portanto, todas as mulheres na faixa etária recomendada devem realizar os exames periódicos.
Outro mito é que o autoexame substitui a mamografia, o que não é recomendado por entidades médicas. O autoexame não diminui a mortalidade por câncer de mama, enquanto a mamografia de rastreamento tem um impacto comprovado na redução de óbitos. A razão é simples: o autoexame só detecta alterações que já são palpáveis, enquanto a mamografia pode identificar lesões muito menores.
O papel do médico na saúde mamária
É fundamental que a mulher tenha um relacionamento de confiança com um médico ginecologista ou mastologista. É esse profissional que irá orientar sobre a periodicidade ideal dos exames, explicar os resultados e, caso necessário, indicar os próximos passos.
A consulta médica é o momento de receber um plano de cuidados personalizado, respeitando as necessidades e o histórico de cada paciente.
Não hesite em buscar uma segunda opinião, se sentir necessidade, e de participar ativamente das decisões sobre sua saúde.
Prevenção com o apoio do Anga Medicina Diagnóstica
Cuidar da saúde das mamas é um compromisso que deve ser assumido ao longo de toda a vida. O autoexame e a mamografia não competem entre si; pelo contrário, eles se complementam, oferecendo maior tranquilidade.
O autoexame é um ato de autoconhecimento, enquanto a mamografia é a ferramenta científica mais eficiente para o diagnóstico precoce.
Consultar um médico regularmente assegura que cada mulher receba orientações personalizadas, respeitando suas necessidades individuais, e que o cuidado com a saúde se torne uma prioridade.
Conte com a equipe do Anga Medicina Diagnóstica para proporcionar acompanhamento adequado e avaliação personalizada.
Para mais informações, entre em contato.
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